Carnival
Dentro do seu constante sorriso e alegria de viver, à ela também pertenciam dias tristes, incompreendidos no seu mar de pensamentos. Ela não conseguia mais enxergar os detalhes que a nutriam , que a faziam ter aquele brilho no olhar mesmo sabendo que, no social ou cultural, suas atitudes não seriam bem vistas, mas que dentro de si, não conseguia reprimir, não conseguia deixar de viver.
Se encontravam sempre, com dias bons e dias ruins, como qualquer dois, mas sempre com aquilo que sabiam pertencer só a elas. Sentiu medo num encontro coletivo, distante diante do mar e do céu estrelado, onde, talvez, fosse o lugar que mais quisesse estar com ela. O céu nublado trazia esperanças, a chuva chegava em boa hora, como que pra lavar sua alma já sem brilho. Deixou alguns pingos caírem sobre si e voltou pra casa. Adormeceu pensando nos passeios de madrugada, nos olhares trocados pela janela, nas bochechas avermelhadas, que de vez em quando, ambas não conseguiam evitar. Acordou com o suor escorrendo em sua testa, com a realidade batendo na porta no desespero de um grito que avisava que ela não era capaz, capaz de agir pelas duas, de evitar aqueles cortes por um sentimento que pertencia só a seu ser.
Se encontravam sempre, com dias bons e dias ruins, como qualquer dois, mas sempre com aquilo que sabiam pertencer só a elas. Sentiu medo num encontro coletivo, distante diante do mar e do céu estrelado, onde, talvez, fosse o lugar que mais quisesse estar com ela. O céu nublado trazia esperanças, a chuva chegava em boa hora, como que pra lavar sua alma já sem brilho. Deixou alguns pingos caírem sobre si e voltou pra casa. Adormeceu pensando nos passeios de madrugada, nos olhares trocados pela janela, nas bochechas avermelhadas, que de vez em quando, ambas não conseguiam evitar. Acordou com o suor escorrendo em sua testa, com a realidade batendo na porta no desespero de um grito que avisava que ela não era capaz, capaz de agir pelas duas, de evitar aqueles cortes por um sentimento que pertencia só a seu ser.
1 Comments:
At março 12, 2007 11:17 AM,
Anônimo said…
Não saio na chuva, vejo a vida pela tela branca do computador. Tenho preguiça de me molhar.
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