Angel
Sob a nova iluminação daqueles tão antigos arcos, passeava sozinha de mini saia, scarpin e seu drink colorido. Esbanjava sorrisos aos desconhecidos que lhe cercavam, pensava na vida que deixara pra trás, na ultima imagem registrada em sua memória. Aqueles gritos ainda ecoavam em seus ouvidos, bebia mais um gole e via o sangue manchar seu edredon, lembrava dos espelhos quebrados, das fotos rasgadas. Mais um gole e seu sorriso esvaia-se com as lágrimas que ao entardecer não conseguira cessar.
Com aquelas tão queridas asas, com suas tão queridas asas, transformava seus sonhos nos cacos espalhados pelo chão do banheiro.
Com suas tão desejadas asas,com aquelas tão desejadas asas, voava de encontro ao céu nublado,a dor do amor perdido, a dor latejante de seu pulso cortado.
Escolhera outra bebida, lembrava do começo de sua nova velha história, das unhas, que pintadas de vermelho, chamavam atenção para seu novo anel. Da mudança à casa destuída. As tardes no pedalinho, os beijos com sabor de licor. A cama que pertencia a eles e na qual um dia, viu deitar um novo alguém. Depois, só aqueles mesmos gritos, o aperto insano que a fazia contorcer-se agachada, a vida que sentia escorrer por entre seus dedos.
Com aquelas tão queridas asas, com suas tão queridas asas, transformava seus sonhos nos cacos espalhados pelo chão do banheiro.
Com suas tão desejadas asas,com aquelas tão desejadas asas, voava de encontro ao céu nublado,a dor do amor perdido, a dor latejante de seu pulso cortado.
Com aquelas tão queridas asas, com suas tão queridas asas, transformava seus sonhos nos cacos espalhados pelo chão do banheiro.
Com suas tão desejadas asas,com aquelas tão desejadas asas, voava de encontro ao céu nublado,a dor do amor perdido, a dor latejante de seu pulso cortado.
Escolhera outra bebida, lembrava do começo de sua nova velha história, das unhas, que pintadas de vermelho, chamavam atenção para seu novo anel. Da mudança à casa destuída. As tardes no pedalinho, os beijos com sabor de licor. A cama que pertencia a eles e na qual um dia, viu deitar um novo alguém. Depois, só aqueles mesmos gritos, o aperto insano que a fazia contorcer-se agachada, a vida que sentia escorrer por entre seus dedos.
Com aquelas tão queridas asas, com suas tão queridas asas, transformava seus sonhos nos cacos espalhados pelo chão do banheiro.
Com suas tão desejadas asas,com aquelas tão desejadas asas, voava de encontro ao céu nublado,a dor do amor perdido, a dor latejante de seu pulso cortado.
2 Comments:
At fevereiro 07, 2007 5:13 PM,
Anônimo said…
Minina. Que coisa mais bunita, eta pueta. Muito bom.
At fevereiro 08, 2007 10:02 AM,
Roberta said…
"Com suas tão desejadas asas,com aquelas tão desejadas asas, voava de encontro ao céu nublado,a dor do amor perdido, a dor latejante de seu pulso cortado."
Só isso mesmo.
Postar um comentário
<< Home