Travel
Sentado no banco azul, do mais novo vagão, da linha de trens daquela tão moderna cidade, via-se códigos marcados, sobre o bíceps a latejar, de um jovem viajante. Indecifráveis a olhos nus, imcompreensíveis às pessoas transitantes, óbvio para a menina que enxergava neles a perfeita inexatidão expressiva. Sentiu vontade de se aproximar, deparou-se com um movimento e a retirada de um caderno velho de couro e uma caneta verde da mochila daquele rapaz, sentiu-se consrangida ao ter diantes de seus olhos, um alguém que fazia o mesmo que ela. Se procupou em parecer estranhamente igual, em querer desenhar linhas nas folhas já rabiscadas de sua bolsa. O trem se afastava da origem e os olhares se cruzavam como se fossem lidos uns pelos outros. O rapaz pensou em guardar suas anotações, mas viu seu reflexo e continuou a fazê-las. A menina como coração a palpitar, com a cabeça cheia de frases que não poderia esquecer, com a ansiedade a consumia a cada segundo passado. Na estação seguinte, os dois levantaram, a porta se abriu mas continuaram imóveis com uma calor quase que emanado por suas peles. As pessoas em volta pareciam perceber o que eles queriam negar, davam sorrisos de apoio, faziam comentários de suporte.
Um passo e ele se foi, exatamente no mesmo segundo que ela conseguiu ler seu nome naquele papel amarelado, no mesmo segundo em que teve certeza de que nunca o veria mais, quando percebeu que sua metade partia sem nenhum ar de desperdida.
Um passo e ele se foi, exatamente no mesmo segundo que ela conseguiu ler seu nome naquele papel amarelado, no mesmo segundo em que teve certeza de que nunca o veria mais, quando percebeu que sua metade partia sem nenhum ar de desperdida.
1 Comments:
At novembro 19, 2006 12:35 AM,
Anônimo said…
:'(
Muito lindo, muito triste!
Alguém tem q dar o 1º passo...
melhor que seja prá perto!!!!
"Eternal sunshine of the spotless mind", ve esse filme guria(duvido que não tenha visto!).
http://www.youtube.com/watch?v=vr3x_RRJdd4
Bjão e te cuida!
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