Inside Me

Devaneios...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Free Hugs

As ondas voltavam a lapidar aquela pedra novamente, retomavam seu sentido, apontando agora, uma direção diferente.
A subjetividade exalava das paredes em volta com um novo cheiro. O filtro amarelo e seu insenso de realização espiritual, continuavam ali, mas o ar tinha a leveza do nunca, do tudo e do nada, do contraste do equilíbrio perfeito. Esquecera que havia uma balança diante de si, onde era preciso contrapor seus desejos, passara a viver o que estava ali, sem medo, sem repressão, entendia mais que nunca, caminhava e sabia onde cada pé tocava, e mesmo sabendo que talvez fosse um caminho sem volta, entregou-se a liberdade que vinha dentro de si e só pertencia só a ela.
Interpretava seus sonhos sem medo de descobrir que a obsessão poderia não ter passado, sorria ao ver que compreendia atitudes alheias que durante tanto tempo a fizeram chorar, tomara a coragem da exposição, do eu completo.
Suas inspiraçãoes vinham de modo inesperado, não mais da folha que caía, mas daquela que começava a nascer. Exibia suas asas através da luz, que irradiada, faziam brilhar seus olhos de esmeraldas.

2 Comments:

  • At janeiro 15, 2007 8:55 PM, Anonymous Anônimo said…

    Nossa!!!
    Acho q vc tá feliz...sua inspiração voltou por isso dessa vez?

    Vc viu o vídeo (you tube) q t mandei no outro coment? Exatamente "Free Hugs"!
    Bjs

     
  • At janeiro 18, 2007 12:43 AM, Anonymous Anônimo said…

    "Interpretava seus sonhos sem medo de descobrir que a obsessão poderia não ter passado, sorria ao ver que compreendia atitudes alheias que durante tanto tempo a fizeram chorar, tomara a coragem da exposição, do eu completo." Estes, definitivamentes, são tempos em que sonhos são reescritos. Eu, sinceramente, não faço idéia do que você se refere. Mas cada poesia que guarda um segredo guarda também uma universalidade que lhe é peculiar. Uma universalidade que nos une a todos, um a um. Num breve momento em que todos nós somos estranhos e familiares simultaneamente, onde o estranho é nosso reflexo no espelho e onde nossa própria imagem se torna nítida nas palavras de outrem. Como se meu "eu completo" andasse por aí, visitando sonhos de estranhos, sem nem mesmo ter sido convidado. Go figure.

     

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