Ourselves
Dentro de sua tão correta e odiada rotina, começara a ter insônia, passara a perder suas madrugadas com perguntas cujas respostas não podiam encontradas em seus livros nem em seu tão eficaz site de busca. Achava não fazer parte daquele grupo, mas temia identificar-se ali pela primeira vez. Jurava ser um sentimento inventado, que nutria as pessoas de um vício do qual não conseguiam se livrar. Pensava ser fácil viver dentro daquela realidade imaginária, onde as nuvens eram feitas de algodão doce e os passáros cantavam juntos as mais lindas melodias. Quando finalmente fechou seus olhos, viu-se num mundo de fantasias,não como aquele, mas do qual não sabia fazer parte de um sonho ou de um despertar. Caminhava entre crianças que brincavam no parque, entre o mais lindo casal de velhinhos que dividiam o mesmo sorvete. Sentiu a brisa refrescar seu rosto, a calmaria do silênico e a luz da lua que a banhava, enquanto sozinha, ria ao olhar estrelas. Nos braços e no suspiro de outro alguém, descobriu que a vida era um eterno carnaval.
2 Comments:
At janeiro 31, 2007 7:23 PM,
Anônimo said…
Acho que está na hora de despertar.
1, 2, 3...wake up.
Beijo
At fevereiro 07, 2007 5:15 PM,
Anônimo said…
Ela era a mais bonita das cabrochas dessa ala, ela era a favorita, onde eu era mestre-sala, hoje a gente nem se fala, mas a festa continua, suas noites são de gala, nosso samba hoje é na rua...
Postar um comentário
<< Home