13 Horas
As noites parecem não fazer mais sentido, os dias exaustivos não surtem efeito, o cansaço chega junto com o entardecer. Ao dar o primeiro passo pra casa, e quase com um esboço de sorriso, o coração se contrai, os olhos se enchem d'água.
A primeira lágrima escorre, o gosto salgado chega aos lábios vermelhos e tremulos, a dor se instala, os carros param em cima das faixas, o barulho dos ônibus são silenciados, tudo é pintado de preto.
As palpebras, incertas de movimentos, não sabem se acordam de um sonho, ou se
fecharam-se pra realidade.
A imagem perfeita é criada ao cruzar a esquina, não qualquer uma, a esquina que assistiu os choros, as risadas, as provocações,as brigas, os abraços,os beijos e as despedidas, aquela que quase torcia pra mais um amor juvenil nascer debaixo de suas luzes.
O sorriso sapeca, que vem a cada segundo, teima em permanecer na memória, cala um peito, omite palavras, reprime sentimentos.
Dentro do ônibus, gelado, falta o edredon laranja, falta a Mel, o Murilo e o Bubú, faltam as conversas , os carinhos, falta a sutileza de cada toque.
O cigarro já não lhe oferece prazer, o céu é frio e acinzentado, e ela, continua todos os dias deixando uma pétala de rosa naquele lugar, mesmo sabendo que o vento as levarão à cada tarde, mesmo sabendo que talvez nunca sejam vistas e mesmo sabendo que talvez sua tentativa seja frustrada, ela não desiste de esperar debaixo daquela janela a outra metade do seu eu.
A primeira lágrima escorre, o gosto salgado chega aos lábios vermelhos e tremulos, a dor se instala, os carros param em cima das faixas, o barulho dos ônibus são silenciados, tudo é pintado de preto.
As palpebras, incertas de movimentos, não sabem se acordam de um sonho, ou se
fecharam-se pra realidade.
A imagem perfeita é criada ao cruzar a esquina, não qualquer uma, a esquina que assistiu os choros, as risadas, as provocações,as brigas, os abraços,os beijos e as despedidas, aquela que quase torcia pra mais um amor juvenil nascer debaixo de suas luzes.
O sorriso sapeca, que vem a cada segundo, teima em permanecer na memória, cala um peito, omite palavras, reprime sentimentos.
Dentro do ônibus, gelado, falta o edredon laranja, falta a Mel, o Murilo e o Bubú, faltam as conversas , os carinhos, falta a sutileza de cada toque.
O cigarro já não lhe oferece prazer, o céu é frio e acinzentado, e ela, continua todos os dias deixando uma pétala de rosa naquele lugar, mesmo sabendo que o vento as levarão à cada tarde, mesmo sabendo que talvez nunca sejam vistas e mesmo sabendo que talvez sua tentativa seja frustrada, ela não desiste de esperar debaixo daquela janela a outra metade do seu eu.
4 Comments:
At setembro 06, 2006 9:28 AM,
Roberta said…
"all the love gone bad. turned my world to black..."
=/
só queria estar perto pra te abraçar e dizer que vai ficar tudo bem.
At setembro 06, 2006 9:30 AM,
Anônimo said…
Oi querida
Desta vez, apenas uma coisa rápida, mas nem por isso acho que inverídica passa por minha idéia:
poetas inspiram-se em musas e vc está sem a sua, mas nem por isso sem inspiração!!!
Triste mas adorei mesmo assim!!!!!!!
PS: mais tarde comento com tempo, agora vou trabalhar. hehehe.
Bj e bom dia prá vc...
At setembro 06, 2006 1:19 PM,
Anônimo said…
oh mamis... =[
At setembro 07, 2006 4:35 PM,
Anônimo said…
é impressionante como eu gosto do que você escreve.
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