Leave
O acordar com as montanhas geladas e cobertas de neve. O café preto exalando seu cheiro pela casa, a temperatura do lado de fora clamando por um edredon, por um abraço. Um beijo surpresa. Uma surpresa, de fato. Inesperadamente boa, por mais que ela teimasse em aceitar tal situação, tal sentimento. Brincadeiras e gozos pelo que acontecia com ela. Nem a própria acreditava. O barulho da chave, a porta rangendo e de repente lá estava em seu colo, dando beijos, agarrando-a. Um desencontro. Marcante. Triste. Uma bebedeira inconsequente. Poucos dias. Alguns a mais que o previamente combinado, mas ainda sim, muito poucos para entender o que se passava. Uma mala ao lado da porta, um colchão vazio, uma xícara engraçada que já não tinha mais seu dono. Mais uma bagagem a seguir viagem. No colchão de casal que se encontrava ocupado apenas por um, agora não tinha nem este. Ficara com um bichinho, uma carta e o cheiro do inverno.
2 Comments:
At abril 26, 2010 9:47 PM,
Unknown said…
lindo.
matar a saudade,é sempre doce,mesmo quando ela acaba por nascer de novo,como se tivesse vivido sempre.
como sempre....prazer re ler.
um chêro!
At abril 26, 2010 9:54 PM,
Carol S. said…
eu comentaria, mas vc n ia gostar... :p
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