Vellho Oeste
A melodia do violão embalava a noite turva pela fumaça dos cigarros acesos em meio a multidão de vozes que a rodiava. Mas ela ainda estava trancada em seu quarto cor de violeta. Remetia a ele a loucura adolescente de outrora, os gemidos inibidos e os desejos que nunca deixou virem à tona. Ainda sem coragem, levou-se pelo impulso do inesperado prazer. Permitiu-se desfrutar das novidades do seu velho eu. Opostos, avessos, semelhantes encontros em corpos distintos. Mágoas que não só suas e não iteiramente começavam a iluminar a falta de expectativa. Uma avalanche, a de sensações, as sabias e as desconhecidas, as deliciosas e as melancílicas. Fechou os olhos. Imaginou-se 20 anos mais tarde, imginou-se nos presente de todas as maneiras, continuou sem abrí-los por não saber que conclusão consiguiria admitir seu âmago.
1 Comments:
At setembro 17, 2009 3:56 PM,
Lari said…
Eita...quanto tempo q nao venho aqui!
Perdi três posts O.O
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